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Vale a pena ter plano de saúde?

A saúde está entre as coisas de maior importância de nossa vida, e também que acaba gerando os maiores gastos. Não dá para negligenciar questões de saúde, como o tratamento de doenças crônicas, ferimentos, infecções, especialmente quando mais velhos.

A expectativa de envelhecimento da população brasileira e o aumento dos custos médicos devem elevar os valores dos planos de saúde até 2030, de acordo com Leandro Fonseca, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O assunto foi debatido no Fórum da Saúde promovido pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), na capital paulista.

A ANS calcula que um em cada quatro brasileiros têm plano de saúde, o que movimentou R$ 160 bilhões em 2016. O setor realizou mais de 1 bilhão de procedimentos médicos no ano passado. Mas vale mesmo a pena ter um plano de saúde?

A importância do plano de saúde

Muita gente opta por não ter um plano de saúde, acreditando que os gastos pontuais não são suficientes para ultrapassar as mensalidades cobradas por essas instituições. Algumas vezes isso pode ser verdade, mas ainda assim a segurança de um plano de saúde acaba compensando. Apenas os exames de rotina em médicos particulares já podem ultrapassar os valores do plano, quando bem escolhido.

A ideia de guardar o valor que seria gasto no plano em uma poupança para utilizar em questões de saúde pode funcionar em alguns casos, mas quando existe um grande imprevisto e altos custos precisam ser bancados, essa conta pode não ser suficiente. Confiar no SUS, com as condições do nosso sistema público de saúde brasileiro, na maioria das vezes não pode ser uma opção.

Como escolher o plano de saúde

Se o melhor é não abrir mão desse serviço, a alternativa é encontrar a melhor relação custo-benefício. Existem várias modalidades de adesão aos planos de saúde, com vantagens e obrigações diferentes em cada uma delas. Consequentemente, os preços também variam. De forma geral, podemos resumir os tipos de planos da seguinte maneira:

  • Plano de referência: é o plano mais completo e, por isso, mais caro. Garante cobertura à consultas, exames e tratamentos, além de cirurgias e transplantes;
  • Plano ambulatorial: é o plano mais básico, assegurando cobertura a consultas, procedimentos ambulatoriais, internações e cirurgias, inclusive tratamentos de hemodiálise, quimioterapia e radioterapia. Mas podem existir restrições de acordo com cada operadora.
  • Hospitalar: além da cobertura básica, oferece internação hospitalar em quarto comum ou em UTI, sem limite de prazos. Também cobre médicos e enfermeiras durante a internação.
  • Hospitalar com obstetrícia: além da cobertura hospitalar, inclui pré-natal, parto, assistência ao recém nascido e eventuais complicações pós-parto.

Se você é uma pessoa saudável que não realiza nenhum tipo de tratamento e vai ao médico apenas para os exames preventivos de rotina, recomendamos a escolha do plano mais básico, do tipo ambulatorial.

Nessa modalidade, os custos são bem mais acessíveis, com mensalidades mais baixas, e você ainda pode optar por ter participação nas consultas, pagando pequenas taxas apenas quando precisar usar.

A importância real do plano de saúde só é percebida quando se torna necessária. Por isso, ainda que esta seja uma despesa que compromete uma parte de sua renda, vai valer a pena para proteger a principal coisa que você tem na vida: seu próprio corpo.

 

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