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Acumular menos vai te fazer viver melhor

O ser humano tem uma forte mania de comprar ou ganhar coisas que não precisa, mas mesmo assim manter para si. Já existem até programas de TV que tratam da vida de pessoas que acumulam muitos itens em casa e precisam aprender a se livrar deles para continuar vivendo.

Fazer escolhas melhores e diferenciar o que você precisa do que você deseja te ajuda a ficar longe das dívidas e alcançar a liberdade financeira mais cedo. Para além disso, é uma forma de viver melhor, com menos ansiedade e mais leveza para apreciar aquilo que importa de verdade.

Os tipos de objeto

Existem três tipos de objetos: do presente, do passado e do futuro. Os do presente são aqueles que usamos com frequência, como algumas de nossas roupas e sapatos, panelas para cozinhar e talheres, por exemplo. Os do passado são aqueles que usamos pouco ou nada, mas que guardamos para lembrar de determinadas pessoas ou momentos. E os do futuro são aqueles que mantemos porque “ainda vamos precisar algum dia”, mesmo que hoje nunca seja usado.

Por mais irônico que pareça, a maioria das pessoas possui muito mais objetos do passado ou do futuro do que do presente, ainda que só os do presente sejam realmente úteis e necessários para a vida (nem todos também).

Nós não conseguimos nos livrar de objetos do passado, porque achamos que com eles vão embora boas memórias. Não conseguimos nos livrar dos objetos do futuro, porque achamos que com eles vamos perder oportunidades de economizar tempo e dinheiro no futuro. E não conseguimos nos livrar de muitos itens inúteis do presente, porque possuímos hábitos pouco saudáveis de consumo em nossas vidas.

Como desapegar dos objetos

O que precisamos aprender é que as memórias que guardamos em mente não somem quando doamos objetos que já não precisamos mais. As coisas que achamos que iremos precisar um dia no futuro provavelmente nos custariam muito menos tempo e dinheiro do que aquilo que gastamos para mantê-las sem nem saber se um dia serão usadas.

Existe uma regra que chama 60/60: se você consegue repor em menos de sessenta minutos, ou por menos de sessenta reais um objeto que possui hoje, então não é algo que valha a pena carregar pela vida ou guardar no armário, tirar o pó ou trazer na mudança.

Já os objetos do presente são os mais difíceis de desapegar. É preciso não deixar que nossas necessidades se transformem em desejos, ou seja: você não precisa de uma casa gigante para saciar sua necessidade de moradia, não precisa de refrigerantes para matar sua sede, não precisa de refeições caras em restaurantes chiques para matar sua fome, muito menos trocar de guarda-roupa uma vez por mês para se vestir.

Pensar com cuidado a cada novo item que incorporamos em nossas vidas, refletindo se ele é realmente necessário e tirando alguma coisa que já possuímos para colocar a novidade em seu lugar não faz só bem para o bolso. É uma forma de viver melhor, adquirir consciência do verdadeiro valor dos objetos e prestar atenção nas coisas que realmente importam. Na maioria das vezes, elas não serão coisas.

 

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