Saiba como aplicar o Fluxo de Caixa Projetado
O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para o sucesso das gestões. Com ele, é possível identificar as entradas e saídas e obter o saldo final do seu orçamento. Com o fluxo de caixa bem estruturado, os gestores conseguem entender as movimentações financeiras e tomar as melhores decisões. Mas e o fluxo de caixa projetado? Saiba o que é e como aplicar no seu negócio!
O que é fluxo de caixa projetado?
O fluxo de caixa projetado é uma estimativa dos impactos que entradas e saídas terão no orçamento da empresa. Feito com base em análises e médias de meses anteriores, o fluxo de caixa projetado possibilita prever a disponibilidade de recursos para o futuro. Os dados não são 100% exatos, mas permitem que gestores enxerguem o orçamento disponível para próximas ações.
Qual a importância do fluxo de caixa projetado?
O fluxo de caixa projetado é uma importante ferramenta para avaliar a saúde financeira da empresa, acompanhando suas baixas e altas. Este instrumento também permite que os gestores financeiros tenham uma projeção mais realista das contas e, com isso, têm mais propriedade para avaliar se a empresa pode assumir certos compromissos, como uma expansão ou investimentos, por exemplo.
Como elaborar o fluxo de caixa projetado?
Depois de entender a importância do fluxo de caixa projetado para a sua empresa, que tal seguir o passo-a-passo que preparamos para aplicar esta ferramenta no seu negócio?
Tenha em mãos informações sobre pagamentos e recebimentos anteriores
Antes de tudo, o fluxo de caixa deve ser baseado em dados reais, afinal ele é uma projeção, não uma adivinhação. Portanto é fundamental ter o controle das despesas para obter estas informações. E para te ajudar, conte com a contabilidade da sua empresa para repassar pagamentos e recebimentos detalhados e organizados por período.
Obtenha o saldo inicial
Independente de qual seja o período de projeção, é necessário sempre começar com o saldo inicial que você tem disponível hoje. É a partir deste valor que será possível projetar as entradas e saídas futuras, avaliar o que poderá ser feito a partir destas projeções e o que precisará ficar guardado na gaveta por mais um tempo.
Contabilize os valores a receber
Vender não significa ter o dinheiro no caixa imediatamente. Muitos clientes utilizam formas de pagamento facilitadas, como cartão de crédito, boleto ou carnê, o que significa que o pagamento virá depois. Para o controle do fluxo de caixa projetado, estes valores devem ser lançados no mês de vencimento das parcelas. Assim, a organização das contas é feita com uma estimativa realista.
Leve em conta a sazonalidade
Em uma organização, o faturamento de cada período pode ser diferente um do outro e isso deve ser considerado na hora de montar o fluxo de caixa projetado. Utilizar meses de alto faturamento para projetar as finanças de meses com rendimento menor gera uma projeção falha. Todo gestor deve levar a sazonalidade em consideração para evitar dificuldades e prejuízos.
Contabilize as despesas
Depois de prever as receitas, é preciso deduzir todos os gastos contabilizando despesas fixas e variáveis. Detalhe primeiro os seus gastos fixos, aqueles que independem do faturamento, como aluguel, salário de funcionários, impostos, entre outros. Depois, coloque no papel as despesas que dependem da produção, ou seja, que variam, como comissões, reembolsos, compra de insumos, etc.
Subtraia as despesas projetadas
Após este levantamento, subtraia as despesas
projetadas da receita para prever o saldo disponível que a empresa terá ao fim
de cada mês. O resultado final será o valor disponível para o gestor utilizar
ao fazer investimentos, compras e projetos futuros para a empresa sem afetar as
despesas atuais.